domingo, 30 de maio de 2010
Muse - Bliss
Everything about you is how I'd wanna be
Your freedom comes naturally,
Everything about you resonates happiness
Now I won't settle for less
Give me all the peace and joy in your mind
Everything about you pains my envying
Your soul can't hate anything
Everything about you is so easy to love
They're watching you from above
Give me all the peace and joy in your mind
I want the peace and joy in your mind
Give me the peace and joy in your mind
Everything about you resonates happiness
Now I won't settle for less
Give me all the peace and joy in your mind
I want the peace and joy in your mind
Give me the peace and joy in your mind
domingo, 23 de maio de 2010
Deolinda - Um contra o outro
Anda
Desliga o cabo
Que liga a vida
A esse jogo
Joga comigo
Um jogo novo
Com duas vidas
Um contra o outro
Já não basta esta luta contra o tempo
Este tempo que perdemos a tentar vencer alguém
Ao fim ao cabo
Que é dado como um ganho
Vai-se a ver desperdiçámos
Sem nada dar a ninguém
Anda
Faz uma pausa
Encosta o carro
Sai da corrida
Larga essa guerra
Que a tua meta
Está deste lado da tua vida
Muda de nível
Sai do estado invisível
Põe o modo compatível
Com a minha condição
Que a tua vida
É real e repetível
Dá-te mais que o impossível
Se me deres a tua mão
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens
Anda
Mostra o que vales
Tu nesse jogo
Vales tão pouco
Troca de vício
Por outro novo
Que o desafio
É corpo a corpo
Escolhe a alma
A estratégia que não falha
O lado forte da batalha
Põe no máximo que der
Dou-te a vantagem
Tu com tudo
E eu sem nada
Que mesmo assim desarmada
Vou-te ensinar a perder
Sai de casa e vem comigo para a rua
Vem, que essa vida que tens
Por mais vidas que tu ganhes
É a tua que mais perde se não vens...
domingo, 16 de maio de 2010
Metallica - Nothing else matters
So close, no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know
So close, no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us, something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they say
Never cared for games they play
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know
So close, no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
No, nothing else matters
sábado, 8 de maio de 2010
Da Weasel - Mundos mudos
Ligo directo para a caixa de correio só para ouvir a tua voz,
Sei que é cena fora mas todo o dia chega a hora em que
O lado esquerdo chora quando se lembra de nós
A vida corre tranquila, cada vez menos reguila
Meto guita de parte e a cabeça não vacila tanto
Para minha alegria e meu espanto
Pode ser que o passado fique por onde deve estar:
No pretérito imperfeito, já que não é mais-que-perfeito,
Este é um presente que eu aceito
Para atingir a tranquilidade
Que supostamente se atinge com a nossa idade
A verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de Mundo que eu mudei o meu.
Cada vez que eu ligo tento deixar mensagem
Mas acabo por nunca arranjar a coragem necessária
Gostava apenas de partilhar contigo o quotidiano habitual
Nada que se compare com as correrias doutras alturas e doutros abismos
E já que falo por eufemismos
Gostava de dizer que ainda gosto bastante de ti...
A casa tá diferente, parece digna de gente
Dá gosto sentar no sofá com a tv pela frente
Comprei uma máquina de café
Xpto, bem bonita, azul bebé
Ocasionalmente cozinho e bebo o meu vinho
E esqueço o fumo que nos dava aquele quentinho
Hoje em dia é mais à base do ar condicionado
Condicionei a tentação num clima controlado
Quero que saibas que tou bem, sei que tu mais ou menos
Sempre gostaste de brincar em perigosos terrenos
Em relação a isso eu não sei o que fazer
E se calhar é por isso mesmo que acabo por não dizer que
A verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de número, eu mudei o meu,
Muda de Mundo que eu mudei o meu.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Green Day - When I come around
I heard you crying loud,
all the way across town
You've been searching for that someone,
and it's me out on the prowl
As you sit around feeling sorry for yourself
Well, don't get lonely now
And dry your whining eyes
I'm just roaming for the moment
Sleazin' my back yard so don't get so uptight
you been thinking about ditching me
No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
When I come around
I heard it all before
So don't knock down my door
I'm a loser and a user so I don't need no accuser
to try and slag me down because I know you're right
So go do what you like
Make sure you do it wise
You may find out that your self-doubt means nothing was ever there
You can't go forcing something if it's just not right
No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
When I come around
When I come around
No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
When I come around
When I come around
When I come around
When I come around
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Trova do vento que passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio - é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
terça-feira, 27 de abril de 2010
José Mário Branco - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
(poema de Luís de Camões)
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre, tomando sempre novas qualidades
E se todo o mundo é composto de mudança
Troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, e do bem, se algum houve, as saudades
Mas se todo o mundo é composto de mudança
Troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E em mim converte, e em mim converte em choro o doce canto
Mas se todo o mundo é composto de mudança
Troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía
Que não se muda, que não se muda já como soía
Mas se todo o mundo é composto de mudança
Troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Fernando Tordo - Tourada
Não importa Sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.
Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.
Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.
Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.
Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.
Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...
Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro aos milhões.
E diz o inteligente
que acabaram as canções.
domingo, 25 de abril de 2010
Paulo de Carvalho - E depois do adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por nós
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.
sábado, 24 de abril de 2010
Coro da Primavera (original de José Afonso)
Na mortalha
Hoje o rei vai nu
Os velhos tiranos
De há mil anos
Morrem como tu
Abre uma trincheira
Companheira
Deita-te no chão
Sempre à tua frente
Viste gente
Doutra condição
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
Livra-te do medo
Que bem cedo
Há-de o Sol queimar
E tu camarada
Põe-te em guarda
Que te vão matar
Venham lavradeiras
Mondadeiras
Deste campo em flor
Venham enlaçadas
De mãos dadas
Semear o amor
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
Venha a maré cheia
Duma ideia
P'ra nos empurrar
Só um pensamento
No momento
P'ra nos despertar
Eia mais um braço
E outro braço
Nos conduz irmão
Sempre a nossa fome
Nos consome
Dá-me a tua mão
Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores
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