domingo, 27 de maio de 2012

Keane - Somewhere only we know



I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand
I felt the earth beneath my feet
Sat by the river and it made me complete



Oh simple thing where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin


I came across a fallen tree

I felt the branches of it looking at me
Is this the place, we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?



Oh simple thing where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin


And if you have a minute why don't we go?

Talking about that somewhere only we know
This could be the end of everything
So why don't we go somewhere only we know?
Somewhere only we know



Oh simple thing where have you gone?
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin



And if you have a minute why don't we go?
Talking about that somewhere only we know
This could be the end of everything
So why don't we go?
So why don't we go?



This could be the end of everything
So why don't we go somewhere only we know?
Somewhere only we know
Somewhere only we know




domingo, 20 de maio de 2012

António Zambujo - Flagrante



Bem te avisei, meu amor

Que não podia dar certo
Que era coisa de evitar
Que como eu, devias supor
Que, com gente ali tão perto
Alguém fosse reparar

Mas não!
Fizeste beicinho e
Como numa promessa
Ficaste nua para mim
Pedaço de mau caminho
Onde é que eu tinha a cabeça
Quando te disse que sim?

Embora tenha jurado
Discreta permanecer
Já que não estávamos sós
Ouvindo na sala ao lado
Teus gemidos de prazer
Vieram saber de nós

Nem dei por o que aconteceu
Mas mais veloz e mais esperta
Só te viram de raspão
A vergonha passei-a eu
Diante da porta aberta
Estava de calças na mão

Bem te avisei, meu amor
Que não podia dar certo
Que era coisa de evitar
Que como eu, devias supor
Que, com gente ali tão perto
Alguém fosse reparar

Mas não!
Fizeste beicinho e
Como numa promessa
Ficaste nua para mim
Pedaço de mau caminho
Onde é que eu tinha a cabeça
Quando te disse que sim?

Embora tenha jurado
Discreta permanecer
Já que não estávamos sós
Ouvindo na sala ao lado
Teus gemidos de prazer
Vieram saber de nós

Nem dei por o que aconteceu
Mas mais veloz e mais esperta
Só te viram de raspão
A vergonha passei-a eu
Diante da porta aberta
Estava de calças na mão

A vergonha passei-a eu
Diante da porta aberta
Estava de calças na mão

A vergonha passei-a eu
Diante da porta aberta
Estava de calças na mão

domingo, 13 de maio de 2012

The Offspring - The kids aren't alright



When we were young the future was so bright
The old neighborhood was so alive
And every kid on the whole damn street
Was gonna make it big and not be beat


Now the neighborhood's cracked and torn
The kids are grown up but their lives are worn
How can one little street
Swallow so many lives


Chances thrown
Nothing's free
Longing for what used to be
Still it's hard
Hard to see
Fragile lives, shattered dreams


Jamie had a chance, well she really did
Instead she dropped out and had a couple of kids
Mark still lives at home cause he's got no job
He just plays guitar and smokes a lot of pot


Jay committed suicide
Brandon did OD and died
What the hell is going on
The cruelest dream, reality


Chances thrown
Nothing's free
Longing for what used to be
Still it's hard
Hard to see
Fragile lives, shattered dreams


Chances thrown
Nothing's free
Longing for what used to be
Still it's hard
Hard to see
Fragile lives, shattered dreams

domingo, 6 de maio de 2012

Miguel Araújo - Os maridos das outras




Toda a gente sabe que os homens são brutos
Que deixam camas por fazer
E coisas por dizer
São muito pouco astutos, muito pouco astutos
Toda a gente sabe que os homens são brutos


Toda a gente sabe que os homens são feios
Deixam conversas por acabar
E roupa por apanhar
E vêm com rodeios, vêm com rodeios
Toda a gente sabe que os homens são feios


Mas os maridos das outras não
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação
Dóceis criaturas
De outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes
As amigas da mulher
E tudo o que os homens não
Tudo o que os homens não
Tudo o que os homens não
Os maridos das outras são
Os maridos das outras são


Toda a gente sabe que os homens são lixo
Gostam de músicas que ninguém gosta
Nunca deixam a mesa posta
Abaixo de bicho, abaixo de bicho
Toda a gente sabe que os homens são lixo


Toda a gente sabe que os homens são animais
Que cheiram muito a vinho
E nunca sabem o caminho
Na na na na na, na na na na na
Toda a gente sabe que os homens são animais


Mas os maridos das outras não
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação
Amáveis criaturas
De outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes
As amigas da mulher
E tudo o que os homens não
Tudo o que os homens não
Tudo o que os homens não
Os maridos das outras são
Os maridos das outras são
Os maridos das outras são
Os maridos das outras são